Vários motivos podem levar as famílias a procurarem
apoio psicopedagógico para o processo de aprendizagem dos filhos, e geralmente
são por diferentes fatores.
Algumas crianças podem
apresentar limitações no processo de aprendizagem, por falta de oportunidades
de experiências sensoriais, ou porque sofrem com baixa-estima ou por que não
estabeleceram relação positiva com a aprendizagem sistemática (formal, da
escola), ou porque o método de ensino utilizado para lhe ensinar não é o mais adequando,
outras podem apresentar limitações físicas ou cognitivas, entre outras. Então, perdem
o interesse e o desejo de aprender, com
a impressão de não obter sucessos diante de cobranças e por estas não serem
compatíveis com seu nível de desenvolvimento cognitivo.
Não há uma única causa e nem é possível
categorizá-las, uma vez que cada
pessoa é única e as causas para a manifestação de problemas na aprendizagem são
diferentes em cada caso.
Quando
devo buscar uma avaliação psicopedagógica?
Evite deixar que a situação fique muito difícil! Se percebeu alguns sinais como, notas estão baixas, perda
de interesse em estudar, parece esquecer com facilidade o que acabou de ser
explicado e/ou a dificuldade em aprender está ocasionando situação de desgaste
emocional na criança e na família. É a momento
de procurar uma opinião profissional para auxiliar a família a decidir se é caso de realizar uma avaliação
psicopedagógica com o filho ou não.
Existe sinais que se percebidos e trabalhados precocemente
possibilitam respostas positivas com mais rapidez. Por outro lado, adiar pode aumenta as
dificuldades e consequentemente a demora para a reversão do problema.
Marque uma conversa com um profissional, certamente
será elucidativa e trará um novo olhar para a reflexão da família.
Por
que procurar?
O
principal objetivo da avaliação psicopedagógica é identificar como o sujeito aprende e seus modos de pensar, com a intenção
de descobrir as causas das dificuldades que estão prejudicando o processo de
aprendizagem e oferecer possibilidades
de superação.
Vygotsky
acreditava que a inteligência não é estática, que pode aumentar e se
desenvolver. Eliminar obstáculos que
impedem a criança/adolescente/adulto de aprender podem lhe proporcionar novas maneiras
de interações, potencializando a construção e aquisição de conhecimento do mundo.
E ainda, fortalecendo enquanto aprendiz na escola e na vida.
O
potencial das pessoas está entre o que elas podem fazer sozinhas e o que
conseguem quando são ajudadas por um “outro mais bem informado”, como um colega
de classe, o professor, o pai, ou o psicopedagogo, por exemplo.
Aprender vai muito além de aprender os conteúdos
escolares.
Entender
a maneira que a pessoa aprende e qual o obstáculo que interfere na sua
aprendizagem pode ajudar de maneira assertiva
É importante ressaltar que, a identificação das causas da dificuldade no
momento certo fará toda diferença na vida escolar e de relacionamento dos(as)
crianças/adolescentes/adultos com o mundo.
A
avaliação psicopedagógica dura em média 10 sessões (incluindo sessões
com a criança, com a família e visita a escola), e inclui uma série de
procedimentos próprios do campo da psicopedagogia, como testes, observações,
desenhos e o próprio brincar. Se trata de um processo investigativo, que ao
final, exigirá do profissional realizar uma devolutiva à família sobre os
pontos mais importantes a serem trabalhados (no consultório e/ou na escola e/ou
na família).